03/08/2022

Ensino Médio

Debates interdisciplinares no Novo Ensino Médio

Debates interdisciplinares no Novo Ensino Médio

Como surgiu a vida no Planeta Terra? Quais as teorias existentes? Quais argumentos científicos sustentam cada uma das teorias? Todas essas perguntas foram respondidas em uma atividade interdisciplinar realizada pelos estudantes da 1ª série do Novo Ensino Médio (NEM).

O projeto, denominado Círculo de Debates, surgiu na disciplina Cinema e Expressões Culturais, vinculada ao itinerário específico das Ciências Humanas e Linguagens, conduzida pelo professor Cleiton Reisdorfer, e se expandiu.

A professora Tieli Menzel, de Biologia, foi quem lançou o tema polêmico acerca da origem da vida que acabou envolvendo outros professores do Prepara La Salle, disciplinas focadas no aprofundamento dos conteúdos exigidos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Os alunos que estão cursando o componente curricular Cinema e Expressões Culturais ficaram responsáveis por toda a organização de um debate científico: coordenação, moderação e avaliação.

Já os estudantes matriculados no Prepara Ciências na Natureza buscaram artigos e outros materiais científicos para defender duas teorias: Panspermia e Evolução Química.

No dia dos debates, a dinâmica foi intensa, com dois grupos trocando pontos de vista diversos, fundamentados em argumentos com base científica, sobre perguntas formuladas pelos alunos mediadores. Os estudantes da 2ª série participaram do evento como assistentes.

A professora Tieli destaca que um dos principais objetivos do Novo Ensino Médio (NEM) é a interdisciplinaridade, ou seja, romper a compartimentalização do conhecimento por áreas.

Nesse sentido, seguindo todas as regras de um debate, os estudantes desenvolveram sua argumentação, organizando elementos científicos para defender cada uma das teorias.

“O resultado foi um momento de integração e aprendizado em que os alunos puderam mobilizar aspectos de seu aprendizado em sala de aula, como seleção de argumentos, oralidade e conhecimentos técnico-científicos”, avalia.

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