26/04/2017

Pastoral

Jornadas de Formação terão por tema a solidariedade

Jornadas de Formação terão por tema a solidariedade

O projeto Gentileza recomeçou em 2017 refletindo sobre a solidariedade. O tema norteia os trabalhos da Pastoral Lassalista e do Serviço de Orientação Educacional nas Pré-Jornadas de Formação, que preparam os estudantes para encontros presenciais fora da escola a partir do segundo semestre do ano.

O tema será levado às turmas da Educação Infantil até o 9º ano do Ensino Fundamental através de vídeos, desenhos, pinturas e outras atividades sensibilizadoras. As Pré-Jornadas iniciaram esta semana com os alunos do 6º ano e terão sequência com as turmas do 7º, 8º e 9º anos.

Nesta etapa, os estudantes dos Anos Finais do Fundamental conheceram a trajetória do religioso polonês Maximiliano Kolbe, que deu a própria vida para salvar um pai de família nos campos de concentração da Segunda Guerra Mundial, levando ao extremo o sentimento de solidariedade ao próximo. Por causa de seu gesto e de sua vida devota, ele foi canonizado pelo Papa João Paulo II, tornando-se santo em 1982.

Outra atividade proposta aos alunos é o texto bíblico do apóstolo Marcos que trata da cura de um paralítico feita por Jesus (Marcos 2, 1-12). A passagem é ilustrativa da solidariedade prestada por um grupo de homens ao driblarem uma multidão colocando o paralítico pelo teto dentro da casa onde estava Jesus em Cafarnaum.     

Conheça a vida de Maximiliano Maria Kolbe

Nascido em 8 de janeiro de 1894, na Polônia, Raimundo Kolbe era filho de família pobre. Seus pais eram operários humildes e simples, porém, ricos de fé e religião. Com apenas treze anos ingressou no Seminário dos Frades Menores Conventuais Franciscanos.

Ainda estudante, manifestou sua profunda devoção à Virgem Maria quando fundou um apostolado mariano ao qual deu o nome de "Milícia da Imaculada". Terminou seus estudos na cidade de Roma. Lá, recebeu o sacramento da ordem em 1918. Nessa ocasião, assumiu o nome religioso de Maximiliano Maria, em homenagem a São Maximiliano e à Nossa Senhora. Depois de ordenado, voltou para a Polônia, e passou a lecionar no Seminário franciscano de Cracóvia.

No início da Segunda Guerra Mundial São Maximiliano Maria Kolbe voltou à Polônia para dirigir a formação dos novos franciscanos. Pouco tempo depois, em 1939, os nazistas invadiram sua terra. Em 1941 o prenderam e o levaram para o temível campo de concentração de Auschwitz, onde ele conheceu os horrores da guerra provocados pelos nazistas.

Em agosto do mesmo ano um prisioneiro conseguiu fugir de Auschwitz. Por causa disso, os soldados alemães, furiosos, impingiram uma punição terrível aos outros prisioneiros: sortearam dez presos para serem mortos de maneira cruel. Um dos dez sorteados era Francisco Gajowniczek. Quando soube de sua triste sorte, começou a chorar e clamar em voz alta, afirmando ter esposa e filhos para criar. Nesse momento, Maximiliano pediu ao comandante alemão para ir no lugar de Francisco. O comandante concordou.

Os soldados alemães o despiram, então, junto com os outros nove. Depois, prenderam-nos numa cela escura, úmida e pequena. Ali os dez prisioneiros ficaram sem água e sem alimentos, para morrerem aos poucos. Duas semanas depois, Padre Kolbe, acostumado aos jejuns e pela força da oração, ainda sobrevivia e, com ele, outros dois com privilegiado porte físico. Então, os soldados aplicaram-lhes injeções mortais para desocuparem a cela.

Em 1971 o Papa João Paulo II celebrou a beatificação de São Maximiliano Maria Kolbe e em 1982 o mesmo Papa celebrou sua canonização. Nessa ocasião, João Paulo II deu a ele o título de "Padroeiro do nosso difícil século XX". Na cerimônia em que Padre Kolbe foi canonizado, Francisco Gajowniczek estava presente e testemunhou a coragem e o amor daquele Padre franciscano que se ofereceu para sofrer e morrer em seu lugar, dando a Francisco a chance de cuidar de sua família. (Fonte: Cruz Terra Santa)

< voltar