17/05/2018

Institucional

Depoimento do ex-aluno dorense Sr. Álvaro Paganotto

Depoimento do ex-aluno dorense Sr. Álvaro Paganotto

     Porto Alegre, 17 de maio de 2018.

 

     Caríssima Irmandade Dorense.

 

     Do texto do editorial do jornal GAZETA 110:

 

     “Neste prédio da Riachuelo, 800, onde fica o La Salle Dores, cada ano a mais significa a renovação das emoções, dos conhecimentos e, é claro, da algazarra que todas as manhãs e todas as tardes começa no pátio, sobe pelas escadas e se espalha pelas salas de aula, fazendo o caminho contrário quando bate o sinal para o recreio”.

 

     Inimaginável foi a emoção vivida em 15 de maio de 2018, durante a solenidade comemorativa pelos 110 anos do “meu Ginásio das Dores”, graças ao convite do meu filho Álvaro Marcos Paganotto Filho.

 

     Inimaginável, a fraterna, epidérmica e distinta acolhida a mim ofertada.

 

     Inimaginável o orgulho de ver meu neto, Matheus Campagna, sob o manto dorense.

 

     Inimaginável foi compartilhar a pureza da troca de sorrisos entre alunos e professores.

 

     Inimaginável a oportunidade me oferecida para sinalizar o início do recreio, reportando-me às priscas eras de 1948, através de um sino abalizador de algazarra (naquele tempo um pouco mais contida).

 

     Inimaginável foi a identificação em foto no jornal do meu querido amigo, orientador e professor de inglês, Irmão Gregório Jorge. Dele, do seu punho, guardo carinhosamente uma especial, fortalecedora e inspiradora mensagem (datada de 14/10/1949), com seus votos de um proveitoso retiro espiritual a que que me havia decidido fazer nas Vila Manresa.

 

     UM ESPECIAL REGISTRO

 

     A abertura do evento comemorativo aconteceu pelas palavras do diretor, Ir. José Vendelino Flach. Em determinado momento da narrativa sobre a trajetória da instituição Lassalistas, no período centenário, o Irmão José pausou sua voz e, num suspiro pleno de agradecimento, exclamou: “somos bonitos, somos bonitos”, e continuando com o olhar plasmado em seus amados educandos, ecoou em tom exortatório: “somos bonitos... somos bonitos”.

 

     Deste exortar, grande parte lhe cabe o direito, eis que, além do elixir confortativo que a leveza da consciência requer, a dádiva do belo traz em si o elemento tonificante indispensável à continuação do caminho pela estrada dos ideais Lassalistas. Sim, Irmão José, sois bonito, somos bonitos (Obrigado Irmão Gregório... não esqueci do Jorge).

 

     Resta-me um OBRIGADO a todos pelo bendito dia respirado.

 

     Álvaro Marcos Paganotto

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