28/06/2019

Institucional

Aplicativo do Sou Solidário é empreendido por alunos

Aplicativo do Sou Solidário é empreendido por alunos

Colocar em prática o que se aprende em sala de aula. Com esse pensamento, os alunos da 3ª série do ensino médio do Colégio La Salle Toledo/PR, colocaram o espírito empreendedor para fora e apresentaram um projeto desenvolvido na disciplina de Metodologia Científica. Trata-se do aplicativo “Sou Solidário”, lançado para smartphone e que conta com a parceria da Fundação La Salle.

O aplicativo mobile, que estará disponível para a sociedade em breve, é uma plataforma do já conhecido “Sou Solidário”, projeto de Voluntariado da Rede La Salle, que reúne pessoas dispostas a doar parte de seu tempo e trabalho para a transformação social de pessoas e comunidades. A nova ferramenta conecta entidades sociais que desenvolvem trabalhos com grupos de pessoas que se encontram em vulnerabilidade social. O principal objetivo é o cadastramento de demandas, por parte das entidades, em que a rede solidária conectada no aplicativo seja notificada com as necessidades cadastradas onde já poderão fazer a doação solicitada.

Para o diretor da Comunidade Educativa, Álvaro Luiz Wermann, o projeto apresentado mostra o jeito Lassalista de educar. “Trabalhamos com nossos estudantes que tudo que aprendemos tem um significado. A pergunta não é mais o que aprender, mas o que fazer com o que aprendemos? E os alunos lassalistas mostram isto nestes e outros projetos que são desenvolvidos em todos os níveis de ensino”, destacou.

A estudante Aline Maria de Freitas comentou sobre como o trabalho surgiu: “Fizemos uma roda de conversa sobre a temática da disciplina e definimos o voluntariado como foco da nossa pesquisa. Inicialmente estudamos os movimentos migratórios em Toledo/PR e com isso, realizamos entrevistas com haitianos. Conhecemos sua realidade e as dificuldades vividas. Assim, entendemos que precisávamos de um aplicativo para centralizar a solidariedade não só aos imigrantes e refugiados, mas a todas as ONGs que desenvolvem trabalhos com grupos sociais em situação de vulnerabilidade socioeconômica”.

Já a aluna Mileide Maria Seidel compartilha a experiência que o Projeto proporcionou aos estudantes e como percebeu o quão perto os imigrantes estão da sociedade e o quão longe a sociedade está deles. “Eles precisam da nossa ajuda e nós, como sociedade, não praticamos a empatia. A ideia de criar o aplicativo é suprir, de alguma forma, as demandas dos grupos em fragilidade social, além de criar um movimento de aproximação entre as diferentes realidades. Queremos continuar acompanhando a caminhada destas pessoas”, completou.

Com o projeto, os alunos puderam transformar ideias em realidade. A metodologia lassalista propõe a investigação científica, processos criativos, mediação, intervenção sociocultural e empreendedorismo. Visto que o futuro está cada vez mais tecnológico, o projeto mostra como é proporcionado o espaço de aprendizado a todos os estudantes a fim de se tornarem excelente profissionais no futuro e ocupem espaços no mercado de trabalho de forma diferente e significativa.

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