A verdadeira história das festas Juninas – Trabalho desenvolvido pelos alunos do Infantil 4
Os alunos do Infantil 4 A e B apresentaram um teatro de fantoche contando a “Verdadeira história da festa junina”. Depois, serviram aos demais alunos da Educação Infantil um lanche junino. Foi pura diversão!
Personagens: João e Maria
Contexto: Explicar o surgimento das festas juninas
Maria: Oi, eu sou Maria!
João: Oi, eu sou João e estamos aqui, hoje, para apresentar a verdadeira história das festas juninas!
João: Há muito tempo, lá na Europa, no mês de junho, os povos faziam grandes festas para celebrar os longos dias de sol.
Maria: João, eu não entendi. Lá na Europa não faz sol?
João: É que lá, em alguns lugares, durante o inverno as cidades têm poucas horas de sol e faz muito frio. Então, quando o verão chega, eles comemoram os lindos dias de sol.
Aqui, no mês de junho começa o inverno que é uma época que faz frio. Diferente da Europa, onde está calor.
Maria: Ah!!! E como essa festa chegou aqui no Brasil?
João: Chegou quando os portugueses colonizaram o Brasil e trouxeram essa tradição. O que eles não sabiam é que os índios que aqui viviam, já faziam festa no mês de junho para comemorar a agricultura e a colheita de grãos como o milho. Nesta festa havia comidas, cantos e danças.
Com os passar do tempo, e com a chegada dos jesuítas portugueses, os costumes indígenas e o caráter religioso dos festejos juninos se misturaram. É por isso que as festas tanto celebram santos católicos como oferecem uma variedade de pratos feitos com alimentos típicos dos nativos.
Maria: Nossa! Eu não tinha ideia que as tradicionais festas juninas tinham nascido assim?
João: Pois é! E tem mais.
Maria: Então, conta! Estou curiosa para descobrir a verdadeira história das festas juninas.
João: As tradições europeias e as indígenas se misturam nesta divertida comemoração. Veja só:
- A dança da quadrilha junina surgiu na França e chegou ao Brasil no século 19. Foi sendo adaptada ao nosso estilo e ao longo desse tempo se tornou um sucesso nas festas juninas.
- A fogueira já estava presente nas celebrações juninas feitas por pagãos e indígenas, mas também ganhou uma explicação cristã: Santa Isabel (mãe de São João Batista) disse à Virgem Maria (mãe de Jesus) que quando São João nascesse acenderia uma fogueira para avisá-la. Maria viu as chamas de longe e foi visitar a criança recém-nascida.
- As músicas juninas variam de uma região para outra. No Nordeste, as composições do sanfoneiro pernambucano Luiz Gonzaga são as mais famosas. Já no Sudeste, compositores como João de Barro e Adalberto Ribeiro com a música “Capelinha de Melão" e Lamartine Babo com "Isto é lá com Santo Antônio" fazem sucesso em volta da fogueira.
Maria: Ah! Eu conheço essa música “Capelinha de Melão”! Quem aqui conhece? Vamos cantar? Capelinha de melão é de São João....
João: E tem mais...
- Acredita-se que os balões levam pedidos para São João.
- A comida típica das festas é quase toda à base de grãos e raízes que nossos índios cultivavam, como milho, amendoim, batata-doce e mandioca. A colonização portuguesa adicionou novos ingredientes e hoje o cardápio ideal tem milho verde, bolo de fubá, pé-de-moleque, quentão, pipoca e outras gostosuras.
Maria: E porque usamos roupas remendadas e vestidos floridos nas festas juninas?
João: É que a vida caipira refletia a organização da sociedade brasileira até meados do século 20, quando 70% da população vivia no campo. Hoje, as grandes festas juninas se concentram no Nordeste, com destaque para as cidades de Caruaru (PE) e Campina Grande (PB).
Maria: Nossa, João! Eu adorei conhecer essa história. Vamos comemorar agora com muita música e algumas comidas típicas que os alunos no Infantil 4 servirão nas barracas?
João: Simbora, Maria!
(Pode colocar as músicas e os alunos formam filas em frente as “barracas” para comer.)
Fonte: mundoestranho.abril.com.br/materia/como-surgiram-as-festas-juninas