08/06/2016

Institucional

Exposição na Biblioteca marca o dia do Meio Ambiente

Exposição na Biblioteca marca o dia do Meio Ambiente

Do gênesis ao apocalipse

E vice-versa

 

           “Lama no Rio Doce: desastre faz ‘7’ meses no Dia do Meio Ambiente” é a chamada da reportagem que saiu no dia 06 de junho no site do G1. Um outdoor próximo à Ponte do Bragueto não nos deixa esquecer tamanha tragédia que gerou uma marca profunda, com efeitos não só no meio ambiente, mas também na vida social dos brasileiros.

            Paralelamente, lembramos do mais recente trabalho do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado intitulado “Gênesis”, uma coletânea de fotos retratando cinco regiões geográficas onde a natureza está ainda imune ao homem moderno, e onde se encontram povos que permanecem o mais próximo possível de seu estilo de vida ancestral e em completa harmonia com a natureza.

            No prefácio de seu livro Salgado explica que o projeto surgiu a partir de uma experiência com o poder de regeneração da natureza. Ele e a esposa, Lélia, foram convidados a cuidar de uma propriedade de sua família em Minas Gerais, onde ele nasceu e cresceu. O lugar, que antes era dotado de uma vigora vegetação tropical, com pássaros e animais silvestres, tornou-se uma região árida por conta do forte desmatamento ocorrido na década de 1990.

            Lélia teve então a ideia de recriar a floresta com as mesmas espécies locais. O projeto era visionário, eles esperavam o renascimento do ecossistema daquela região. E, para alegria deles, isso ocorreu. De borboletas a jacarés, tudo voltou àquela pequena região reflorestada.

            A exposição “Do gênesis ao apocalipse, e vice-versa” aproveita o dia do meio ambiente, 05 de junho, para nos chamar sim a atenção sobre os efeitos da ganância do homem moderno, mas mais do que isso, para nos mostrar que não podemos perder tamanha beleza, e que se dermos uma chance, a natureza pode sim se reconstruir.

           Acreditamos que, como escreveu Sebastião Salgado, é absurda a ideia de que a humanidade pode ser, de algum modo, separada da natureza, e que o desrespeito a ela traz genuína ameaça à humanidade. Desse modo, precisamos o quanto antes nos despertar ao cuidado e a reconstrução do equilíbrio da vida.

Precisamos, no que depende de nós, transformar o “apocalipse” que estamos prestes a viver em um novo “gênesis”.

 

Visite a Biblioteca e confira a exposição “Do gênesis ao apocalipse, e vice-versa”. Uma conversa entre a obra fotográfica de Sebastião Salgado e fotos do acidente em Mariana, MG.

“... é absurda a ideia de que a humanidade pode ser, de algum modo, separada da natureza, e que o desrespeito a ela traz genuína ameaça à humanidade.”

A partir do dia 07/06/2016

 

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