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A Faculdade La Salle de Estrela se junta ao movimento nacional do Ministério da Educação e à Associação Nacional das Escolas Católicas (Anec) na mobilização contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti e realizará uma campanha para sensibilizar os alunos e a população sobre formas de prevenção. A campanha da La Salle se intensifica dia 8 de março com uma “blitz” que inicia às 18h e conta com a parceria da Secretaria de Saúde de Estrela que fará uma abordagem sobre o combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya  e o zika e como evitar os criadouros. Os professores estarão realizando em sala de aula uma pausa de cinco minutos para debater o assunto com os alunos.  A instituição acredita ser importante que as organizações se unam para lutar contra as enfermidades causadas pelo vírus que vem preocupando autoridades nacionais.

 

Combate

A bióloga Tamara Horn, coordenadora do curso de Gestão Ambiental na La Salle enfatiza que o mosquito pode transmitir os três vírus por meio da picada das fêmeas que usam o calor do sangue para aquecer seus ovos. “A única forma de evitar essas doenças é o combate a ele, por meio da eliminação dos criadouros nas casas, no trabalho e nas áreas públicas.” Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia - quando os mosquitos são mais ativos - repelentes e inseticidas também auxiliam na proteção.

Todo local onde se acumule água parada e limpa pode ser lugar para a fêmea depositar seus ovos.  Não são apenas vasos. É preciso estar vigilante em outros pontos da casa ou do terreno. As bromélias, por exemplo, têm formato propício para reter água. “Em seu ambiente natural, elas podem servir como abrigo e local de reprodução de diversas espécies de insetos, anfíbios e aranhas. Contudo, nas cidades, este acúmulo de água pode ser um criadouro de larvas de mosquitos em geral”, observa a bióloga. Com as calhas ocorre o mesmo, podem acumular água e ser local propício para as larvas de mosquito sobreviverem.

Conforme Tamara, os governos  também devem agir com ações para minimizar os danos. “Uma possibilidade é a criação em laboratório de grande quantidade de machos estéreis que ao fecundar as fêmeas geram ovos que nunca eclodem.” Entretanto, toda pessoa precisa fazer revisão, ao menos duas vezes por semana, pois o tempo que a larva precisa para se transformar no adulto é curto, de possíveis locais de acúmulo como vasos, bromélias, entulhos e não deixar a água se acumular.

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